sábado, 1 de janeiro de 2011

Diz-me o que sou para ti

Já tanto que passei,

Já tanto que chorei,

Já tanto que sofri,

Tenho feridas no lugar do coração.

Achas que sou de ferro?

As minhas forças estão a desaparecer,

Achas que aguento tudo isto?

Estou a sofrer, estou a magoar os outros por tua culpa,

Quero-te sempre esquecer,

Tento enterrar o que sinto ou simplesmente apagar,

Mas já não dá,

É quase ou impossível de apagar,

Por estares constantemente a magoar-me.

Por todo o mal e pelo pouco bem,

Ainda há em mim um impulso,

Por tentar conseguir chegar mais além,

Por lutar, sem fim,

E sem limites.

Tu em mim, pouco significas,

Porque sei que para ti, pouco ou nada sou,

Tenho imensa pena que assim seja,

Pela minha indiferença com ‘esse alguém’.

Eu luto, eu luto,

Mas nunca obtenho resultados,

As tuas palavras são injustas,

De uma pessoa que já não é ninguém.

Gostava de entender essa tua frieza,

Por dentro e por fora,

Essa tua frieza tão gelada,

Que ate o coração te gela.

Quem és tu?

És ‘aquele’ que deixa os outros serem injustiçados,

És ‘aquele’ que gosta de abusar do sofrimento dos outros,

És uma pessoa triste,

Pela tua arrogância forte e feia.

Afinal o que são os outros para ti?

O que significam em ti?

E eu?

Tenho alguma importância em ti?