quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Uma pessoa que não quero ser

Não sei bem como descrever o que vai e vem em mim,

Umas vezes tenho vontade de agarrar as oportunidades com ‘unhas e dentes’,

Outras a vontade parece, desaparecer,

A vontade de fazer o que quero, permanece constante,

O coração diz-me uma coisa,

E a cabeça diz outra.

Há uma voz em mim que me faz errar,

Uma voz que me faz deixar para trás, aqueles que são importantes em mim,

Uma voz que me atormenta,

Uma voz que me persegue.

Tenho medo desta voz,

Desta incerteza,

Desta sensação de desistência,

Este sentimento de errar ou perder.

Tenho medo de dizer ou fazer o que seja,

Esta voz, torna-me diferente,

Torna-me uma pessoa fria,

Uma pessoa insensível,

Uma pessoa orgulhosa,

Que não me deixa alcançar os meus objectivos,

Uma pessoa, pelo qual eu não me identifico,

Uma pessoa que eu não quero ser.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Assim sou eu

Gosto de ser assim,

Livre de todos e presa aos que tanto adoro,

Tenho as minhas limitações,

Se começo, acabo,

Se resisto, sou uma vencedora,

Se me perder, recomeço,

Sonho, sem grandes ilusões,

Se me ‘ferirem’, perdoo,

Se sofro, é de tanto adorar,

Se choro, é por memórias perdidas ou esquecidas.

Não sou perfeita,

Sou simples,

Mas completa,

Os meus objectivos chegam mais além,

Viajo nas realidades,

Sou como sou,

Nem nada nem ninguém pode mudar o que sou e o que sinto,

Pois mudo conforme os obstáculos que surgem na vida,

E mudo com o tempo e quem me faz mudar.

Quero ir mais além,

Quero procurar novas palavras,

Quero saber mais,

Quero abrir novas portas,

Caminhar novos percursos,

Um dia, hei-de ser gente.