segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Fechada do luar


Esta noite vou ficar aqui,
Sentindo o vento, bater, nos meus cabelos,
Cantando a canção, com palavras de poeta,
Ouvindo as minhas lágrimas, chorando.

O que faço eu aqui, fechada da luz da lua?
As estrelas brilham, e o meu coração chora,
A lua sorri para mim, e eu ouço-me gritando,
Lá fora o mundo parece tão maravilhoso.

Então por que me sinto eu tão triste?
Eu estou sempre triste, por que eu sou triste,
Sou triste, por que não vejo a beleza do mundo lá fora,
Por que o mundo lá fora não entende a minha essência.

Tenho vontande de ir por essas ruas,
Que de ninguém, são,
Escuras mas belas,
E encontrar apenas o que procuro.

A minha definição,
O meu ser,
O meu "eu",
Encontrar apenas o que senpre fui.


Do silêncio à dor



De cabelos desalinhados,
De olhos fechados,
Com pensamentos em reflexão,
Escrevo na esccuridão.


De coração ferido,
Com palavras nos lábios,
De rosto pingado de lágrimas,
De cabeça deitada na almofada,
Espelho na minha mente as injustiças.


As minhas lágrimas sempre cairam sob a calada,
Os meus sentimentos sempre escondidos,
Ora entre o meu coração e o meu olhar,
As palavras silenciosas que nunca se ouviam,
As verdades que me magoavam.


Uma vida difícil,
Para a qual tive de "crescer",
Na qual ganhei,
Outras perdi.